Meu nome é Asdra Martin e acho que sempre procuro o caminho mais difícil. E tenho procurado me expressar pelo caminho da dança. Tenho tentado encontrar minhas perguntas e talvez algumas respostas também. Tenho tentado colocar a filosofia num lugar que não separa mente de corpo nem de ambiente.
Tenho meu próprio projeto e acho que minha nova pesquisa tem muito haver com a proposta de pesquisa do lugar da performance em espaços urbanos. Gosto da idéia de processos-resultados estabelecendo diálogos artísticos com os espaços da cidade, colocando a própria performance como o espaço deste diálogo e acredito que a criação de imagens poéticas pode ressignificar os espaços e transformá-los através do olhar criando espaços poéticos. Acho necessário discutir o conceito de intervenção urbana e até onde este tipo de manifestação artística ainda é sinônimo de resistência político-cultural, investigando e nos colocando diante dos paradoxos e dos limites do que percebemos como cidade - mais especificamente como a capital turística que habitamos e vendemos, e nem sempre enxergamos realmente devido a este filtro.
Pra mim performance é potencial que se volta para um imprevisível entre-os-corpos e valoriza o potencial como privação ameaçadora, mas ao mesmo tempo como promessa. Vejo também uma relação do Projeto Andares com a questão da (não)identidade (que também tem haver com meu projeto). Vejo a identidade pelo viés da instabilidade e do que é precário, do estar em um constante processo de transformação, mas que é perene, e que cabe relacionar com o espaço urbano. Assim acho que pode-se criar uma espécie de movimento da identidade que se mobiliza em relação ao espaço-tempo, à medida que nele entra em contato com o outro e consigo, absorvendo experiências e criando fantasias, seja pela falta ou pela negação de outras realidades-identidades. Esta característica instável da performance sugere uma sensação de precariedade, uma vez que se trabalha como inacabado, mas que já está deteriorado.
Tenho meu próprio projeto e acho que minha nova pesquisa tem muito haver com a proposta de pesquisa do lugar da performance em espaços urbanos. Gosto da idéia de processos-resultados estabelecendo diálogos artísticos com os espaços da cidade, colocando a própria performance como o espaço deste diálogo e acredito que a criação de imagens poéticas pode ressignificar os espaços e transformá-los através do olhar criando espaços poéticos. Acho necessário discutir o conceito de intervenção urbana e até onde este tipo de manifestação artística ainda é sinônimo de resistência político-cultural, investigando e nos colocando diante dos paradoxos e dos limites do que percebemos como cidade - mais especificamente como a capital turística que habitamos e vendemos, e nem sempre enxergamos realmente devido a este filtro.
Pra mim performance é potencial que se volta para um imprevisível entre-os-corpos e valoriza o potencial como privação ameaçadora, mas ao mesmo tempo como promessa. Vejo também uma relação do Projeto Andares com a questão da (não)identidade (que também tem haver com meu projeto). Vejo a identidade pelo viés da instabilidade e do que é precário, do estar em um constante processo de transformação, mas que é perene, e que cabe relacionar com o espaço urbano. Assim acho que pode-se criar uma espécie de movimento da identidade que se mobiliza em relação ao espaço-tempo, à medida que nele entra em contato com o outro e consigo, absorvendo experiências e criando fantasias, seja pela falta ou pela negação de outras realidades-identidades. Esta característica instável da performance sugere uma sensação de precariedade, uma vez que se trabalha como inacabado, mas que já está deteriorado.
Tem ainda a questão da colaboração artística que acho prudente pensarmos antes de inciarmos os trabalhos. Então deixo aqui um conceito pesquisado basicamente em dicionários e wickipedia:
“Uma colaboração deve exibir uma interação, consistindo de um conjunto de objetos e seus relacionamentos, incluindo as mensagens que podem ser trocadas entre eles. Tem sua ênfase no contexto do sistema, onde os diversos objetos são mostrados juntamente com seus relacionamentos. Uma colaboração deve dar ênfase à ordenação estrutural em que as mensagens são trocadas entre os objetos de um sistema.”
Estas são apenas algumas ideias a serem trabalhadas/elaboradas com o tempo e os outros, mas que acho que falam um pouco da minha vontade com relação ao projeto.
Asdra Martin
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